sábado, 5 de abril de 2014

Simples e não tão simples assim...


De vez em quando queremos coisas tão simples...
Mas mesmo assim não conseguimos.

O fato: ou você se esforçou de menos, ausentou-se, não teve coragem, ou você se esforçou mais do que devia, e por isso assustou o que teria sido seu. 

A vida tem dessas.
Agora vou dormir.
Estou cansada demais para insistir.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Bibliotecas/quadro/ palavras




Sabe aqueles dias em que não há absolutamente nada para se dizer? É como se as palavras tivessem lhe abandonado...  Tento trazê-las de volta. Mas elas não querem... Ou só estão rindo da minha cara.

Estou sentada em uma biblioteca -sem livros- universitária onde todos os livros só são encontrados por funcionários. Os alunos requisitam esses livros e os computadores os acham. Um tédio. Sempre gostei de procurar os livros, de olhar os títulos. Certas bibliotecas são modernas demais para mim...

Nessa biblioteca todos estão em silêncio- o que é bom- alguns fazem trabalho em dupla. Outros estão em mesas individuais lendo ou estudando. A maioria com livros fechados e computadores abertos. Incluindo eu que estou escrevendo.

Tem alguns anúncios, do tipo "não entre com comida" ou "celulares desligados". Acho que essa é a minha deixa para esconder o guaraná...

Algumas pessoas saíram da biblioteca. Um casal está fechando a bolsa. As luzes aqui são perfeitas para leitura, contudo o aposento não passa a sensação de aconchego que uma biblioteca ideal deveria passar. É tão impessoal... Como se não fosse... Sei lá. O lugar não está vivo. Tem pessoas. Mas mesmo com essas pessoas não há vida. O quadro tem mais vida que o aposento inteiro. Acho... É, foi por isso que  o amei tanto. O quadro, quero dizer. Ele, com toda a sua sobriedade, é mais vivo do que a biblioteca inteira!

Quase vazio. O aposento está quase vazio. Acho que ainda vou passar duas horas nessa realidade. As músicas nos fones de ouvido não estão ajudando a melhorar meu humor. Queria saber o que a mulher do lado está lendo. Impossível ver daqui. Bom, vou dormir. Talvez assim o tempo passe.

Desculpe se meu texto não tem nenhum grande significado. Ou tomou o seu tempo . Desculpe se o gastei. E obrigada por ouvir esses pensamentos sem grande importância. Mesmo sem palavras interessantes as que eu tenho eu lhe ofereci com a melhor das intenções- ou sem grandes intenções, apenas um egoísmo vaidoso- nesse monólogo sem significado para terceiros. Obrigada. Boa noite. 
Que a biblioteca universitária feche as portas!! Adeus.